dezembro 22, 2009

Portugal está a somar cada vez mais pontos na eliminação de postos de trabalho.

Portugal está a somar cada vez mais pontos na eliminação de postos de trabalho. Com a entrada do novo ano, os dados do Eurostat são tudo menos animadores para o país.
Os últimos dados do Eurostat não são animadores para Portugal. De acordo com o relatório, o país foi o terceiro da Europa que mais postos de trabalho perdeu, durante o terceiro trimestre do ano. Entre Julho e Setembro, o emprego recuou 1,1%, enquanto a média europeia se ficou pelos 0,5%.
Pior que Portugal em matéria de perda de emprego só mesmo a Letónia e a Espanha que registaram, respectivamente, quebras na taxa de emprego na ordem dos 5,7% e 1,5%. À luz dos dados agora divulgados pelo Eurostat, só o Reino Unido escapou a esta quebra não registando variação quando comparado com o trimestre anterior.
Mas o panorama nacional em matéria de emprego assume ainda outra face, igualmente preocupante. A precariedade laboral. De acordo com o Eurostat, mais de metade (54,2%) dos portugueses entre os 15 e os 24 anos têm contratos de trabalho temporário. Uma percentagem que desce para os 38,3% quando falamos da faixa etária entre os 25 e os 29 anos. O gabinete de estatística da União Europeia revela ainda que a par da precariedade laboral entre os jovens há ainda que realçar o desemprego juvenil que afecta 12,2% de desempregados na faixa dos 25 aos 34 anos.
E, aparentemente, a conjuntura não promete melhorar em matéria de criação de emprego uma vez que os dados da OCDE relativos ao último trimestre do ano também não são animadores. Portugal soma desde Outubro a quarta maior taxa de desemprego da área OCDE ao atingir 10,2% de população activa. Há que referir que a média registada nos países da OCDE é de 8,8% e que Portugal é só ultrapassado pela Espanha, onde a taxa de desemprego já vai nos 19,3%, Irlanda e Eslováquia.
À porta de um 2010 que muitos já apontavam como sendo de retoma, os dados do Eurostat e da OCDE são desmotivadores para um país onde a perda de postos de trabalho tem vindo a acelerar. Para os especialistas, a indústria e os sectores onde as restrições de acesso ao crédito são maiores, são os que atravessam mais dificuldades no momento e manifestam maior dificuldade em manter os seus quadros de trabalhadores inalterados.

Fonte: Expresso

dezembro 08, 2009

Fundos Comunitários para rede de abastecimento em Castro Daire?

Os 25 municípios que aderiram à rede piloto da mobilidade eléctrica Mobi-e vão poder candidatar fundos comunitários à instalação das infra-estruturas e materiais para abastecimento das viaturas, anunciou em 21 de Setmbro o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional.
Rui Baleiras afirmou que as candidaturas deste projecto aos cinco Programas Operacionais Regionais (POR) do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) podem ser entregues a partir de 01 de Outubro e até 31 de Março de 2010, sendo elegíveis as despesas relacionadas com a concepção e implantação de experiências piloto na área das energias renováveis.
Considerando que o investimento neste projecto se justifica “pelas externalidades” que lhe estão associadas, Rui Baleiras advertiu que o concurso aos fundos comunitários terá critérios de selecção baseados na qualidade.
A comparticipação do QREN vai até um valor de 70 por cento para os municípios do Norte, Centro e Alentejo, tendo uma redução de 20 a 30 pontos percentuais para os municípios de Lisboa e Algarve, afirmou.
Aderiram à rede piloto do Mobi-e os municípios de Santarém, Sintra, Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia, Loures, Cascais, Braga, Almada, Guimarães, Coimbra, Leiria, Viseu, Setúbal, Viana do Castelo, Aveiro, Torres Vedras, Faro, Évora, Castelo Branco, Guarda, Beja, Portalegre, Bragança e Vila Real.
Estes municípios, que aderiram ao Mobi-e no final de Junho, assinaram hoje o contrato para concretização da rede de postos de carregamento de viaturas eléctricas (VE) com a Inteli, Inteligência em Inovação.
Em 2010 deverão estar instalados 320 postos de carregamento, sendo objectivo a existência de 1.350 em 2011, disse o presidente da Inteli, José Felizardo, sublinhando que a tecnologia que está a ser desenvolvida visa ser “colocada em qualquer cidade do mundo”.
O Mobi-e vai contar com pontos de carregamento lento – com duração de 6 a 8 horas, aproveitando a energia produzida durante a noite – e pontos de carregamento rápido – 20 a 30 minutos, feitos durante o dia.
José Felizardo adiantou que, numa fase posterior, os próprios veículos podem vir a fornecer energia à rede.
A comparticipação na concretização da rede pelos municípios, que permitirá a circulação em VE por todo o país, junta-se a um conjunto de incentivos anunciados em Agosto pelo Governo e que incluem, nomeadamente, a redução de 30 por cento na dedução à colecta em sede de IRS nos encargos com a aquisição de VE.
Como incentivo à compra de veículos eléctricos, os municípios aderentes à rede piloto aceitam isentar estas viaturas dos impostos sobre veículos (ISV) e único de circulação (IUC).

fonte: Jornal de Negócios;

Fundos Comunitários para rede de abastecimento em Castro Daire? Talvez valha a pena pensar no assunto!