março 21, 2010

Cerca de oitenta caminheiros, oriundos de diversos Concelhos, visitaram Eiriz - Castro Daire.

A associação “Caminhos da Memória - Associação”,organizou a 2ª caminhada no concelho de Castro Daire e já tem programada o terceiro evento para 30 de Maio de 2010, os detalhes podem ser consultados no site da associação www.caminhosdamemoria-associacao.pt.vu ,  no final da próxima semana.
Cerca de oitenta caminheiros, oriundos  de diversos Concelhos (Bragança, Penafiel, Paredes, Marco de Canaveses, Castelo de Paiva, Arouca, Cinfães, Mangualde, Tondela, Viseu, Penalva do Castelo, Gouveia, Guarda e naturalmente Castro Daire), percorreram hoje  o trilho dos moinhos, na localidade de Eiriz, freguesia de Parada de Ester, Concelho de Castro Daire.
A beleza natural da paisagem superou as expectativas segundo os participantes, destaca-se as quedas de água, os moinhos, o meio  envolvente, a hospitalidade das pessoas e por fim o lanche oferecido  pela Junta de Freguesia.
Alguns participantes são personalidades conhecidas, Presidente da Junta de Freguesia de Parada de Ester (António Monteiro), Vereadores da Câmara Municipal de Castro Daire (Dr. Rui Braguês, Dr. Paulo Almeida), professores da “ESTV-IPV “ Escola Superior de Tecnologia - Instituto Politécnico de Viseu ( Dr. Joaquim Antunes – Director do Departamento de Gestão, Dr.Tomé - Docente ESTV), Chefe dos CTT de Penafiel e Empresários locais entre outros.

março 14, 2010

Castro Daire, no restaurante “estava escrito” decorreu o 1º encontro de Praças

No dia 13 de Março de 2010, em Castro Daire, no restaurante “estava escrito” decorreu o 1º encontro de Praças. A maioria dos presentes (homens e mulheres) se não mesmo a totalidade, já foi militar no RI 14, Regimento de Infantaria sediado na cidade de Viseu.

A convite dos presentes no convívio, dirigi-me ao local com enorme prazer, para beber um café na companhia dos meus camaradas de algum tempo atrás, hoje amigos na grande maioria. Recordámos os bons momentos passados, mas também dias difíceis que por lá passámos, no entanto todos concordamos que aprendemos, crescemos como profissionais, mas também como pessoas. Sem dúvida a experiência militar preparou-nos em muitos aspectos para enfrentar de uma forma diferente o nosso quotidiano.

A Instituição militar não tem só virtudes, mas continua a ser uma referência enquanto organização de respeito e bons costumes. Aprendemos entre outras coisas, o que significa sentido do dever, profissionalismo, organização e camaradagem. No momento de decidir quem recrutaria para uma empresa, um ex-militar teria preferência, se fosse eu a decidir.

A adesão ao evento foi muito boa, pelo que para o ano se irá repetir segundo os próprios.

Camaradas e amigos, parabéns pela iniciativa!

março 12, 2010

A Região do Douro mantém-se no concurso das Sete Maravilhas Naturais de Portugal

A Região do Douro mantém-se no concurso das Sete Maravilhas Naturais de Portugal e está representada pelo Vale do Douro, numa candidatura que a Associação de Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR) apresentou em tempo oportuno. O grupo das 323 candidaturas iniciais a Maravilha Natural de Portugal ficou agora reduzido a 21 finalistas e o Vale do Douro mantém-se na corrida na categoria de Zonas Aquáticas Não Marinhas.
Após a última selecção, efectuada ontem pelo júri oficial, a votação nos 21 finalistas passou para o público, que pode agora votar por telefone, SMS, ou na Internet. Os sete vencedores serão conhecidos a 7 de Setembro.

O Vale do Douro conta já com um forte reconhecimento nacional e internacional, tendo sido classificado como Património Mundial pela UNESCO, em 2001. O ano passado foi considerada uma das 77 maravilhas naturais do mundo e a National Geographic Society considerou o vale como o 7.º melhor destino europeu para turismo sustentável e o 16.º a nível mundial, entre 133 candidatos. A mesma sociedade atribuiu ao Douro 76 pontos num total de 85 (valor obtido pelos fiordes noruegueses), classificando-a à frente da Toscânia, na Itália, e do centro histórico de Salzburgo, na Áustria.

Moldado ao longo do tempo, o Vale do Douro é um património natural, rico em biodiversidade, um “poema geológico, a beleza absoluta”, ou “um excesso da natureza”, nas palavras de Miguel Torga, aspectos que esta candidatura evidencia.. Como um diamante em bruto, este vale foi sendo lapidado ao longo de séculos. Nas suas encostas foram instaladas vinhas em socalcos e destas nascem todos os anos preciosos néctares apreciados em todo o mundo. Desde Barqueiros até à fronteira espanhola, o rio serpenteia pelas encostas de degraus e é testemunha da paixão dos homens pela terra.

O Vale do Douro é simultaneamente a mais antiga região vitivinícola demarcada e regulamentada do mundo. A arte de bem-fazer o vinho tem passado de pais para filhos e, desta forma, os vinhos do Douro ganharam fama e atravessaram fronteiras. Fizeram as delícias dos ingleses logo no século XVII, tendo estes começado a importar este produto a partir da cidade do Porto até onde o vinho descia das encostas durienses em pipas acondicionadas nos barcos rabelos. Foi também a cultura do vinho que fez prosperar a região e nela crescerem vilas e cidades e floresceram solares, quintas majestosas, vários, hoje, transformados em hotéis e unidades de turismo rural.

Foi também pelo vinho e pela sua fama global que muitos turistas começaram a demandar a região, para conhecer as terras e as pessoas que são capazes de produzir um tão apreciado néctar. Hoje são muitos os turistas que percorrem as águas do Douro em cruzeiro, ávidos em descobrir a história, de explorar a natureza assombrosa e de sentir as origens do Vinho do Porto, o eterno embaixador de Portugal no mundo.

março 07, 2010

Relatório da OCDE diz mesmo que “Parque Escolar"

Afinal o programa tinha virtualidades e estava bem concebido! E é mesmo recomendado, pela OCDE, como um programa a ser seguido a nível internacional, num relatório recentemente trazido a público.
Falo como se depreende, pelo título deste artigo, do programa de Modernização do Parque Escolar lançado pelo Governo em 2007 e que se encontra, em todo o país, a cumprir plenamente a função para que foi criado.
Foram já muitas as escolas que sofreram obras de requalificação e muitas outras estão com obras em curso ou projectadas.
Este relatório da OCDE diz mesmo que “a Parque Escolar tem conduzido o programa de forma enérgica e eficaz utilizando os critérios de referências e as melhores práticas a nível internacional.”
Será que terão que ser as instâncias internacionais a mostrar-nos aquilo que de bom fazemos no nosso país?
É que ainda recentemente, em debate no âmbito do Orçamento de Estado, os partidos da oposição criticaram tanto este programa que mais apetece perguntar o é que os move para não conseguirem ver as virtualidades do programa.
E diz mais o relatório em apreço: “Os intervenientes estão de parabéns por terem conseguido assegurar uma tão grande injecção de fundos [fundos estruturais da EU e do Orçamento de Estado] no sistema escolar do ensino secundário.”
Falamos da recuperação e modernização de 332 escolas até 2015 e o investimento global previsto para os primeiros 205 estabelecimentos de ensino é de 2450 milhões de euros.
A credibilidade política ganha-se não com a crítica pura e simples de tudo quanto vem dos opositores, mas com a aceitação e com o elogio para com programas fundamentais para a modernização de sectores estratégicos, como é este o caso. Ficaria, pois, bem à oposição, nomeadamente ao PSD e aos seus frenéticos candidatos a líderes, uma palavra de apreço e de regozijo pelo facto deste relatório internacional tecer tais elogios a este programa que o Governo, e bem, está a implementar em Portugal.
Vai sendo tempo de, nomeadamente, o PSD perceber que o investimento público é importante para relançar a economia e, neste caso, para melhorar as condições de qualificação dos portugueses.

Publicada por Acácio Pinto em 00:33
http://letraseconteudos.blogspot.com/2010/03/modernizacao-das-escolas-um-bom.html

Programa de Estabilidade e Crescimento.

Gastar (bem!) o nosso dinheiro

O Governo aprova hoje o Programa de Estabilidade e Crescimento, estando já agendado o seu debate para o dia 25 de Março, aguarda-se com natural expectativa quais serão as orientações da política económica para os próximos quatro anos a apresentar junto da União Europeia.
O Orçamento do Estado para 2010 pouco adianta, propõe-se reduzir o deficit em 1%, o que significa que, para atingir os 3% no prazo de três anos, terá que haver uma redução de 2,5% nos dois anos seguintes, o que será uma tarefa muito difícil.
Uma certeza tenho, as empresas e as famílias não estão em condições de sofrer um agravamento fiscal, pelo que o cumprimento da meta dos 3% só pode ser atingido à custa da redução na despesa e do aumento da produtividade que se traduza em mais exportações e substituição de produtos importados por produção nacional.
No que à despesa diz respeito, tem que se incutir nos cidadãos a ideia de que cada cêntimo gasto do Orçamento do Estado, só pode provir dos nossos impostos ou de endividamento do País.
Cada um de nós terá que assumir o serviço público de “poupar” dinheiro ao Estado, na embalagem do medicamento que se compra, na consulta desnecessária, no telefonema efectuado do serviço público, o somatório destes euros poupados por cada um de nós, será um contributo para umas finanças sãs, uma campanha neste sentido poderia ser benéfica.
Ao nível dos serviços públicos, defendo o lançamento de um programa de melhoria contínua e poupança, envolvendo todos os funcionários de cada serviço, levando mesmo a que uma percentagem da redução de despesa (telefone, correio, luz, papel, entre outras) pudesse ser distribuído no final do ano a título de incentivo, levar cada serviço a criar um plano de poupança.
Outra via seria a análise funcional dos departamentos, institutos e serviços públicos, há funções duplicadas, serviços que não servem para nada, só são consumidores de recursos públicos escassos.
Dou como exemplo os Governos Civis, há muito tempo esvaziados de funções, limitam-se hoje a terem como competências a representação do Governo e divulgação das políticas, funcionando como gabinetes de relações públicas e propaganda; a única utilidade visível é a emissão do Passaporte, que pode ser acometida a outro qualquer serviço.
O conjunto dos 18 Governos Civis gastam por ano 26 milhões de euros, têm um quadro de pessoal próprio e ainda nomeiam politicamente 18 chefes de gabinete, no mínimo 18 adjuntos e, no mínimo, 18 secretárias; na nossa Região Centro, Aveiro gasta 1,6 milhões €, Castelo Branco 1 milhão €, Coimbra 1,1 milhões €, Guarda 825.000€, Leiria 1,3 milhões € e Viseu 1,2 milhões €.
Serviços como estes, que se podem reduzir ao mínimo ou extinguir, existem muitos pelo País fora.
Outros existirão que poderiam ser melhor geridos, outros que poderia ser entregue a sua gestão a instituições privadas; por exemplo, porque é que a Agência de Inovação não é entregue à Confederação da Indústria Portuguesa, com um contrato que concentrasse todo o esforço nesta área e fixação de objectivos, com um orçamento pré definido.
Quando nas nossas casas precisamos de reduzir despesas ou nas nossas empresas custos, puxamos pela imaginação e deitamos mãos à obra.
Portugal precisa, mais do que nunca deste tipo de comportamento, há que reduzir a despesa corrente em mais de 10%, colocando-a a níveis de 1999.
Se cada português for confrontado com duas alternativas que passam, pelo aumento de impostos ou colaborarem com redução da despesa, estou certo que todos estarão disponíveis para esta Missão.
Mas esta colaboração tem que ser transparente, com fixação de objectivos e possibilidade de monitorização aberta, para que cada um de nós, em cada dia, possa ir verificando o seu contributo para a redução do deficit.
Ao mesmo tempo, toda a classe política deve dar o exemplo, assumir compromissos de “cortar gorduras” em todo o lado em que existam, começando pelo Governo, Assembleia da República e Autarquias Locais
Aqui está um desígnio que devia mobilizar o Governo e todos os portugueses, fica o contributo.

In as Beiras, 6 de Março de 2010
Publicada por Antonio Almeida Henriques em Sábado, Março 06, 2010

2 comentários:

Joaquim Messias disse...

Não posso deixar de estar mais de acordo consigo. Na verdade, quem tem pago as crises são sempre os mesmos. Espero que a nova liderança do PSD saiba dar corpo às ideias que aqui apresenta e consiga MUDAR este nosso Portugal.



6 de Março de 2010 22:38

RochaVilaBoa disse...

Sr. Deputado deviam começar por cortar nas despesas de representação dos nossos politicos e controlar melhor a atribuição das ajudas de custo.Bom qualquer vereador a tempo inteiro numa autarquia aufere de ajudas de custo aproximadamente €700,00. Na Assembleia da Républica nem me vou pronunciar, é suficiente ler no Orçamento de estado os gastos com a mesma. concorda, com este meu modesto comentário?

Cumprimentos e parabéns pelo Blog.
7 de Março de 2010 00:08

Link:
 http://wwwahenriques.blogspot.com/2010/03/gastar-bem-o-nosso-dinheiro.html