agosto 07, 2010

Secção de Bombeiros para Mões.

A necessidade de uma maior e mais rápida intervenção no terreno com meios de salvamento e de reacção enérgica, leva-nos a concluir que seria de bom agrado que na freguesia de Mões, fosse criada uma secção de bombeiros para colmatar a falta de prontidão em tempo e em meios por parte daqueles que dedicam a sua vida a ajudar os outros.
O significativo número de habitantes em Mões, a existência de forte densidade de área florestal (45,5 km2) e uma parte da população já idosa com carências de apoio e de deslocação, a proximidade com a freguesia de Moledo dado a dimensão física e Humana da mesma, faz com que tenha todo o interesse que seja definitivamente criada a tão desejada secção de bombeiros na freguesia de Mões, ao qual um grupo de cidadãos e o Sr. Presidente da junta de Mões tem vindo a defender.
A necessidade de socorro, o apoio muitas das vezes dado pelas corporações de bombeiros em casos de incêndio, enxurradas e outras catástrofes naturais, acidentes de trânsito, os primeiros socorros, apoio aos idosos nomeadamente em deslocações a centros de saúde, apoio a eventos desportivos, a proximidade que a freguesia tem ás Praias Fluviais embora não “homologadas” no entanto muito frequentas, onde no verão há necessidade de cobrir um maior número de população leva a que seja imperativo a sua instituição para que a prontidão seja efectuada com mais rapidez, mais organização e muito melhor coordenada, pois um quilómetro, um minuto, pode fazer a diferença numa vida.

4 comentários:

Pedro Figueiredo disse...

Boas!

Faz todo o sentido esta ideia. Tem de haver proximidade para que haja uma recçao pronta.
No entanto estas secções tem de ser equipadas com meios e com recursos humanos. Se não corre-se o risco de acontecer como na secçao de Parada de Ester, que em muito é necesaria mas que peca por falta de meios e pessoas.

Anónimo disse...

Não tem sentido...

Primeiro: Mões encontra-se a pouco mais de 10 minutos de Castro Daire. Se uma ambulância demora mais tempo a chegar deve-se, apenas, ao tempo que demora o meio a accionar.

Segundo: Teria mais lógica criar uma secção em Moledo.

Terceiro: Se nem a de Parada funciona em termos (e Deus sabe como é necessária), a criação de uma outra apenas criaria dispersão de meios!
Olhem o caso de S. Pedro do Sul com a brutal distribuição de meios pelo terreno e no que ela originou!

Hélio Reis

Pescador sem cana disse...

Entrei e li.
Gostei.
E gostei muito, não só pelo tema em si mas também porque me parece isento de politicagem. Esperemos que assim continue.
Analisando direi que acho oportuno pensar nisto, já que a área a que se refere (freguesias de Mões e Moledo) é uma grande fatia deste concelho e é também muito florestada além de ter uma muito razoável densidade populacional. Mas vamos pensar com calma e alguma análise.
O que queremos fazer? Uma Secção ou uma Corporação de raiz?
Se é uma Corporação de raiz a coisa torna-se complicada e, para isso, há que começar pelo princípio. Consultar as autoridades bombeirais.
Se é uma Secção temos de pensar primeiro em contactar a associação de bombeiros da área de influência do local (neste caso será Farejinhas). Depois vamos ver em que ‘pontos’ há mais necessidade de um apoio imediato:
1 − Saúde (transporte de doentes);
2 − Fogo;
3 − Segurança em eventos desportivos e nas possíveis praias fluviais durante o verão.
Há ainda dois outros pontos que são:
4 – Enxurradas e outras catástrofes naturais e
5 – Acidentes (de trânsito, de trabalho, domésticos, doenças súbitas, etc.) e emergências várias.
Nestes dois últimos pontos não vamos pensar em mexer até porque estes necessitam de “mão-de-obra” especializada e, especialmente o ponto 5, são muito dependentes de uma estrutura nacional de que já existe uma unidade no concelho e que não pode ser uma “manta de retalhos”.
Nos dois primeiros pontos será, talvez, conveniente consultar a Associação dos B. V. de Farejinhas para ver das condições técnicas e legais para o efeito pretendido. Ao mesmo tempo há que ver da disponibilidade e vontade (reais) da população activa de Mões e zonas periféricas para colaborar, agora e de futuro, com esta iniciativa.
O ponto 3 (que eu deixei deliberadamente para o fim) pode ser um bom ponto de partida. Porque não criar, a curto prazo, um grupinho de voluntários que se disponibilizem a preencher de imediato esta lacuna? Claro que não estou a pensar num “movimento selvagem e ilegal” mos sim numa coisa legalizada e com o apoio dos Bombeiros de Farejinhas e as respectivas estruturas nacionais. Então, a partir daqui, talvez se consiga chegar gradualmente e de forma sustentada aos pontos restantes.
Valeu?
Se assim é fico satisfeito e conte sempre com a minha colaboração positiva. Posso garantir-lhe que, se isto acontecer e a coisa começar a andar, eu me apresentarei pessoalmente.
Disponha sempre.
Já agora não quero deixar de dar algum alento ao Pedro Figueiredo e ao anónimo que curiosamente se identifica como Hélio Reis.

Pedro:
Não desanime. Lute sempre por aquilo a que lhe parece ter direito. Anime a Direcção dos Bombeiros de Castro Daire e, especialmente, ajude a acabar com o diferendo pessoal e mesquinho entre as populações das freguesias de (por ordem alfabética) Cabril, Ester e Parada de Ester.
Penso eu que jé é uma boa ajuda ao seu problema.
Cumprimentos.

Hélio:
Se é quem eu penso que seja, começo por desejar tudo de bom aí para Grijó. Se não é então vamos ao que interessa.
Primeiro: Mões encontra-se a pouco mais de 10 min. de Castro Daire mas se estivesse a 9 ou 8 min. qualquer avanço de tempo numa grande parte das vezes pode ser vital ou, simplesmente, justificável.
Segundo: Em Moledo? E porque não em Aguadalte ou Covelo de Paiva? Se calhar ficava bem era em Casais do Monte. Lá no Alto das Cerdeiras abençoados pela Santinha.
Terceiro: A solução Parada nada tem a ver com a solução Mões. Cada qual pertence a uma área de influência (geográfica) diferente e, portanto, não se pode considerar tão grande assim a dispersão de meios. No caso de S. P. do Sul não vejo que fosse a “tal distribuição de meios” a originar fosse o que fosse. Se o amigo se está a referir à vinda de bombeiros da zona LVT deve reparar que esta ajuda foi também enviada para outros incêndios desde Trás-os-Montes até à Guarda. Será que ali também havia uma tão brutal distribuição de meios?
Cumprimentos pessoais.

Pescador sem cana disse...

Há alguns dias atrás fui dar uma voltinha pelo nosso concelho e, ao passar na zona de Mões dei comigo a pensar neste ‘post’. Já lá vão quase dez meses desde o meu comentário, que pretendi ser de apoio a uma causa válida. Porém parece que por estas bandas, como a exemplo de muitas outras bandas, a resolução dos “nossos” problemas é sempre uma coisa para os “outros” tratarem; o que é uma pena.
Este ‘post’ diz, e com razão, que um minuto pode fazer a diferença numa vida. O que diremos se deixarmos passar 400000 minutos sem agir?
Repetindo-me posso assegurar que, se a coisa começar a andar, eu me apresentarei pessoalmente.
Disponha sempre.